Gênero: Animação
Tempo: 1h44m
Classificação: Livre
SINOPSE: Carl Fredricksen, um vendedor de balões de 78 anos, finalmente realiza o sonho de uma vida inteira, partindo em uma grande aventura depois de prender milhares de balões à sua casa e voar para as florestas da América do Sul. Mas ele descobre - tarde demais - que seu pior pesadelo embarcou com ele na viagem: um menino de 8 anos, excessivamente otimista e observador da natureza, chamado Russell.
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Não imaginava que fosse gostar tanto desse filme. Ou desenho, enfim. Up não é apenas uma história para crianças, mostra valores e sentimentos muito além disto. Não deixa de ser uma história de vida, que mostra como as relações humanas são fortes e ao mesmo tempo delicadas, e que podem (e fazem) reger os passos de uma pessoa.
Engraçado como, que eu me lembre, esse é o primeiro filme de animação em que vejo a morte como um dos principais temas. E mais, a velhice também. Senti muitos traços da sociedade atual neste filme.
Começando pelo personagem principal, o velhinho Carl. Quando criança, ele era tímido e solitário. Me deu a impressão de uma criança que sofre de algum tipo de discriminação, que não tem amigos. E realmente, a única amiga que ele faz é uma menina tão "a parte" quanto ele, que, inclusive, vem a se tornar sua esposa. A impressão que me deu é que eles passam a vida só para eles, sem se misturar muito. Uma vida feliz, mas em um mundo apenas dos dois.
Tanto é assim que, quando ela morre, ele fica novamente sozinho. Isolado, até mesmo abandonado. Seus tesouros são sua casa e as coisas que existem dentro dela, que foram criadas pelos dois juntos. E ele defende seus tesouros com unhas e dentes, como se aquilo fosse tudo que existe no mundo - e é, o mundo dele. E ele sente que o cerco está se fechando, que a vida está acabando. Em um lapso de coragem, decide, por fim, realizar o sonho de uma vida toda, dele e de sua esposa: viajar e mudar-se para o local dos sonhos dela. E, para isso, ele carrega a casa e tudo que há dentro junto.
Carl está tão acostumado a sua vida de solidão, que não se abre para o mundo e para as pessoas. É um velhinho rabugento. Mas, trazendo mais uma lição de vida, ele conhece um garotinho, Russell, e aprende que sim, ele pode sim ter uma relação de carinho com outra pessoa, aprender a amar, a dar abertura para outra coisa senão o seu próprio mundo. Uma criança ensinando a um idoso a recomeçar a história, com outros passos.
Ao final da aventura, onde ele aprende os verdadeiros valores do amor e da amizade, Carl descobre que a vida não acabou como ele acreditava e como ele esperava. Aos 78 anos, ele começou uma nova vida, mais feliz, mais animada, mais viva. Ele descobriu o mundo além do seu.
Uma linda história, emocionante, tocante, e que eu recomendo a todos, adultos e crianças. Além de ser muito divertido, ensina coisas realmente muito boas e nos imprimi um novo ânimo, mostra que a vida independe de idade: ela só precisa continuar.
Engraçado como, que eu me lembre, esse é o primeiro filme de animação em que vejo a morte como um dos principais temas. E mais, a velhice também. Senti muitos traços da sociedade atual neste filme.
Começando pelo personagem principal, o velhinho Carl. Quando criança, ele era tímido e solitário. Me deu a impressão de uma criança que sofre de algum tipo de discriminação, que não tem amigos. E realmente, a única amiga que ele faz é uma menina tão "a parte" quanto ele, que, inclusive, vem a se tornar sua esposa. A impressão que me deu é que eles passam a vida só para eles, sem se misturar muito. Uma vida feliz, mas em um mundo apenas dos dois.
Tanto é assim que, quando ela morre, ele fica novamente sozinho. Isolado, até mesmo abandonado. Seus tesouros são sua casa e as coisas que existem dentro dela, que foram criadas pelos dois juntos. E ele defende seus tesouros com unhas e dentes, como se aquilo fosse tudo que existe no mundo - e é, o mundo dele. E ele sente que o cerco está se fechando, que a vida está acabando. Em um lapso de coragem, decide, por fim, realizar o sonho de uma vida toda, dele e de sua esposa: viajar e mudar-se para o local dos sonhos dela. E, para isso, ele carrega a casa e tudo que há dentro junto.
Carl está tão acostumado a sua vida de solidão, que não se abre para o mundo e para as pessoas. É um velhinho rabugento. Mas, trazendo mais uma lição de vida, ele conhece um garotinho, Russell, e aprende que sim, ele pode sim ter uma relação de carinho com outra pessoa, aprender a amar, a dar abertura para outra coisa senão o seu próprio mundo. Uma criança ensinando a um idoso a recomeçar a história, com outros passos.
Ao final da aventura, onde ele aprende os verdadeiros valores do amor e da amizade, Carl descobre que a vida não acabou como ele acreditava e como ele esperava. Aos 78 anos, ele começou uma nova vida, mais feliz, mais animada, mais viva. Ele descobriu o mundo além do seu.
Uma linda história, emocionante, tocante, e que eu recomendo a todos, adultos e crianças. Além de ser muito divertido, ensina coisas realmente muito boas e nos imprimi um novo ânimo, mostra que a vida independe de idade: ela só precisa continuar.
Marcela Souza
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