Segunda Gaveta

MARCELA SOUZA - Portifólio

A notícia foi dada pelo produtor da série, Brian Grazer.

Os espectadores que ficaram chateados com o fim da série policial “24 Horas” já podem enxugar as lágrimas. Jack Bauer agora também estará nos cinemas. Brian Grazer (“8 Mile“), produtor da série, falou em seu Twitter sobre a adaptação para as telonas e mais: já garantiu que Bauer não vai mudar de rosto. Isso mesmo, Kiefer Sutherland (“Roubando Vidas“) está confirmado para viver mais momentos de tensão na pele do famoso agente policial.

O lançamento está previsto para 2012, porém sem data marcada. O jeito é ajustar o cronômetro e aguardar as novas informações!

Marcela Souza

As cenas mostram Japão, Inglaterra e Itália.

Para ilustrar ainda mais a nova versão de “Carros“, a Disney apostou alto. O novo cartaz traz uma imagem triplicada dos personagens já conhecidos e muito queridos entre crianças e adultos em três cenários diferentes. Relâmpago McQueen e sua turma agora estão rodando o mundo, literalmente:

A história mostra Relâmpago McQueen, sua equipe e seu amigo Mate viajando pelo mundo para a Corrida dos Campeões, que terá lugar em cinco países diferentes, envolvendo os campeões de diferentes categorias, desde pilotos de ralis até profissionais da Formula Um. A primeira é uma corrida em Tóquio, a partir de Monte Fuji e descendo até a Alemanha através da Floresta Negra, em seguida, “Porto Corsa” na Itália, que é parcialmente baseado no Monte Carlo Grand Prix, e depois uma corrida de 24 horas ao redor de Paris e, finalmente, o clímax emocionante em Londres, aproximando-se do Palácio de Buckingham. No entanto, Mate, envolvido em um caso de identidades trocadas, salva a vida de um agente secreto britânico chamado Finn McMissile e encontra-se envolvido no mundo da espionagem internacional.

A obra foi criada por uma equipe de 25 pessoas, em média, e demorou cerca de cinco meses para ficar pronta. Mas o trabalho não foi em vão: os fãs dos animados e cativantes personagens podem ter uma prévia da beleza da animação enquanto aguardam a estréia. “Carros 2” é dirigido por John Lasseter (“Vida de Inseto“), e estará em cartaz a partir do dia 24 de junho, também em 3D.

Marcela Souza

Cartazes individuais mostram os personagens do filme.

Apostando no sucesso do primeiro filme, a Warner Bros seguiu a mesma linha de raciocínio para a divulgação deste novo capítulo da comédia “Se Beber, Não Case“. Os cartazes trazem os já conhecidos personagens com frases de efeito que lembram as personalidades e as boas gargalhadas proporcionadas por cada um deles ao espectador. O filme estreia no dia 26 de maio, sob a direção de Todd Phillip (“Um Parto de Viagem“). Confira as imagens:













Marcela Souza

Sua participação está sendo negociada pelos produtores.

Os fãs da Sra. Tim Burton podem aguardar boas novas para 2012. Depois de estrelar o premiado “O Discurso do Rei“, Helena Bonham Carter está em processo de negociação para voltar às telonas na pele de Miss Havisham, personagem do novo filme do diretor Mike Newell (“Príncipe da Pérsia“), “Great Expectations“. Para acompanhar a atriz, Jeremy Irvine (do ainda inédito “War Horse“) também está sendo cogitado pelos produtores do longa para viver o protagonista Philip Pirip, ou melhor, Pip.

O filme é uma versão atualizada do clássico de Charles Dickens e conta a história de uma órfã que se vê repentinamente em meio ao luxo, por meio da ajuda de um misterioso benfeitor. A última adaptação de “Great Expectations” foi em 1998, sob a direção de Alfonso Cuaron (“Filhos da Esperança“) e com a interpretação de Gwyneth Paltrow (“Shakespeare Apaixonado“) e Ethan Hawke (“Atraídos pelo Crime“).

As filmagens estão programadas para começar em setembro deste ano, pela produtora Number 9 Films, com lançamento em 2012, quando também se comemora o bicentenário do autor Charles Dickens.

Marcela Souza

Mais um passo em direção ao abismo para Nicolas Cage. Acho que essa é uma boa descrição para começar uma pequena análise do longa de Dominic Sena.

Cage já é conhecido, atualmente, muito mais por seus fracassos no cinema do que por sua boa reputação de ator renomado. Motoqueiro Fantasma (2007), Aprendiz de Feiticeiro (2010), entre outros, são bons exemplos de que o ator não está, e há um bom tempo, em seus melhores momentos. Dos filmes protagonizados por ele, numa escala de 0 a 10, considero acima de 5 apenas Presságio (2009), e isso por um motivo muito simples e que nem considera tanto a atuação de Cage: adoro filmes que retratam o fim do mundo, catástrofes ambientais, etc. Apesar de que este longa de 2009 também é um tanto quanto fantasioso demais.

Em comparação aos longas mais recentes que contam com a participação do ator, Caça às Bruxas até que não fica no posto de último lugar. Na minha opinião, o filme peca mais da metade para o fim.

Passado na época das Cruzadas, quando a Igreja Católica dominava tudo e todos e era a lei maior, o longa conta a história de dois amigos, Behmen (Cage) e Felson (Ron Perlman), que se alistaram para o "Exército da salvação" para conseguir absolvição de seus próprios crimes e pecados. Após matarem milhares, considerados "infiéis, inimigos de Deus", Behmen sofre uma crise de consciência ao ser obrigado a matar mulheres e crianças. Ele abdica seu lugar na guarda divina, seguido por seu amigo Felson, e passam a andar sem rumo pelos povoados, onde conhecem um novo inimigo: a Peste Negra. Segundo a Igreja, a causa desse mal é uma só: uma maldição imposta pelas bruxas. Num desses povoados, onde a peste já se alastrou e fez diversas vítimas, os dois ex-soldados são capturados. Para livrarem-se do julgamento, um Cardeal lhes dá uma chance: levar uma jovem acusada de bruxaria para ser julgada em um monastério longe dali. Eles aceitam e começam sua jornada, que inclui penhascos, montanhas e florestas perigosas.

E é neste cenário que o filme começa a decair. Outros personagens surgem na história e se juntam à expedição, e é aí que o espectador já começa a decifrar o que acontecerá: obviamente, os personagens não duram muito tempo. E suas atitudes também deixam claro que está chegando sua hora de morrer. Previsível e patético.
Situações sobrenaturais começam a acontecer e os protagonistas começam a perceber que há mesmo alguma coisa estranha com aquela menina.

Mas aí tudo piora: os efeitos especiais são de uma qualidade quase cômica, se não fosse triste e lamentável. As cenas de luta sobrenatural são medonhas, claramente perceptível a computação gráfica utilizada, mais parece uma mistura entre filme real e desenho, estilo Uma cilada para Roger Rabbit, de mil anos atrás.

Uma tristeza, de verdade. Sem falar na sempre e imutável feição de Cage, que insiste em não ter expressões. É a mesma cara de bobo sofrido de todo e qualquer papel. E o pior é que o final não é rápido, é um desfile de cenas ruins, mal feitas e mal cortadas. Lembrando também da falta grotesca de sentido: personagem que demonstra uma força descomunal, em dado momento, não consegue fazer o que seria simplérrimo e vice-versa.

No geral, não se trata de uma história ruim, e sim de um filme fraco. Poderia ter sido mais bem estudado e mais bem produzido. Afinal, roteiros sobre histórias épicas tem sempre algo de bom, uma bela fotografia (isso o filme tem), um enredo intrigante e/ou emocionante, boa trilha sonora, bom figurino (também é um ponto positivo), enfim. Não é um longa nota zero, mas também ficou longe de ser nota 10.

Marcela Souza

14 de mar. de 2011

"A Cabana", de William P. Young

SINOPSE: Durante uma viagem de fim de semana, a filha mais nova de Mack Allen Phillips é raptada e evidências de que ela foi brutalmente assassinada são encontradas numa cabana abandonada. Após quatro anos, vivendo numa tristeza profunda causada pela culpa e pela saudade da menina, Mack recebe um estranho bilhete, aparentemente escrito por Deus, convidando-o a voltar à cabana onde aconteceu a tragédia. Apesar de desconfiado, ele vai ao local numa tarde de inverno e adentra passo a passo o cenário de seu mais terrível pesadelo. Mas o que ele encontra lá muda o seu destino para sempre. Em um mundo cruel e injusto, A Cabana levanta um questionamento atemporal: se Deus é tão poderoso, porque não faz nada para amenizar o nosso sofrimento? As respostas que Mack encontra vão surpreender você e podem transformar sua vida de maneira tão profunda como aconteceu com ele. Você vai querer partilhar esse livro com todas as pessoas que ama.

Será que existe realmente um mundo espiritual? Um lugar repleto de seres desencarnados, capazes de enchergar além dos olhos carnais? Será que Deus existe? E Ele seria um homem de imensa barba branca sentado num trono de ouro, rodeado de anjos tocando arpas? Pelo menos não é dessa maneira que o personagem de A Cabana o conheceu.

Ou será que tudo isso não passa, simplesmente, da grande criatividade da mente humana, sedenta e carente por crer que existe um algo mais, que rege as vidas, escreve os destinos e ama a todos incondicionalmente?

A resposta para essas perguntas é a grande dúvida da humanidade. É o que causa conflitos, guerras, adorações, medos, inseguranças. É o que dirige a vida humana e a razão para todos, crentes ou não, estarem aqui, vivos, neste planeta, buscando mais respostas que, um dia, talvez possam dar sentido às vidas.

A Cabana nos mostra essa resposta pelos dois lados. Ao mesmo tempo em que a dor possa transtornar tanto uma vida a ponto de fazer com que a mente projete suas respostas e livre o coração do sofrimento também é a mesma dor que pode aproximar um homem de Deus e trazê-Lo ao seu convívio.

William P. Young narra uma história fantástica, cheia de situações incríveis e de causar sentimentos profundos ao leitor. Personagens surreais, tidos pela maioria das pessoas como "inalcançáveis", povoam as páginas dessa obra que, de longe, é uma das mais belas que já li.

O realismo, sobre a trágica história de Missy, tão comum nos dias em que vivemos e não menos abominável por isso, se mescla com a grandeza e a beleza da fé. Talvez não a fé a que estamos acostumados a ver, mas a fé no que se diz a vontade absurda de se ter, novamente, algo em que acreditar. Algo em QUEM acreditar.

Paritcularmente, gostei muito da idéia da Santíssima Trindade ser caracterizada diferente das imagens que se conhece, mostrando como seres comuns, simples, gente que se pode encontrar em qualquer lugar, até mesmo em uma cabana abandonada, cheia de péssimas lembranças, no meio do nada. É uma boa maneira de demonstrar que Deus está (ou pode estar) em toda parte.

Essa é uma história para todos os públicos: ateus, agnósticos, espiritualistas, crentes, indiferentes ou qualquer outra base religiosa que se tenha (ou que não se tenha). Justamente por que dá margem para que o leitor escolha em que acreditar. E é uma delicada e belíssima história. caracterizo como uma obra que mexe com alma, e não com os nervos.

Paradigmas a parte, é uma excelente narração, que conta com bons punhados de suspense, ficção e romance. Sua linguagem é clara, direta e simples, além de se tratar de um livro de poucas páginas (230, basicamente), o que torna a leitura tranquila, gostosa e livre de enrolação.
Porém, é preciso paciência, pois não se trata de uma leitura dinâmica, daquelas que fazem com que se percam noites de sono para não perder a próxima página. Indico para pessoas que desejam uma história bela e tocante, para apertar e acarinhar o coração, ao mesmo tempo, mas sem abruptas surpresas. É, acima de tudo, uma história sensível para pessoas sensíveis.

William P. Young é um personagem "figurante" da obra, e talvez por isso, ou seja por qualquer outro motivo for, ele crê na verdade de sua história. Eu não sei se acredito, não exatamente como está descrito, mas tenho certeza de que aqueles personagens existem e convivem conosco. Não da mesma maneira como conviveu com Mack (o protagonista), mas sim da maneira como precisamos e permitimos que eles se apresentem.

Marcela Souza

11 de mar. de 2011

"O Pacto", de Jodi Picoult

SINOPSE - Emily Gold e Chris Harte se conheciam desde o primeiro dia de vida. A primeira palavra que Emily disse foi "Chris". A amizade das duas famílias parecia ser das coisas mais sólidas do mundo. Compartilhavam todos os momentos e ninguém se surpreendeu quando os adolescentes Emily e Chris começaram a namorar. Tinham nascido um para o outro. Tudo desmoronou numa madrugada, quando Emily morreu com um tiro na cabeça bem ao lado de Chris, encontrado desmaiado pela polícia. Assassinato? O menino garante que havia um pacto de suicídio entre ele e a namorada. Ambos deveriam ter morrido naquela noite. Alguém falhou. Os pais não conseguem entender de onde nasceu o espírito suicida daquele casal inseparável. Teriam errado na educação deles? Seus filhos teriam dado sinais que não foram capazes de compreender? De um momento para o outro, o mundo sólido de amor, amizade e cumplicidade acabou. A idéia de Chris ter matado Emily afastou não apenas uma família da outra, mas desestruturou os casais. A crise faz rever o passado e pensar um futuro que se sustenta na voz de uma só das partes envolvidas: Chris, cujas palavras serão submetidas ao juízo de um tribunal. Onde está a verdade?
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Falar de história não é fácil. Tentar traduzir ou mesmo simplificar, resumir uma obra, mais difícil ainda. Mas conseguir expressar os sentimentos que uma leitura causam na gente, isso sim, é praticamente impossível.

O Pacto é o primeiro título que li da autora Jodi Picoult. E, em 397 páginas, ela me ganhou.
Picoult é famosa por seus enredos que deixam o leitor sem saber qual partido tomar. São muitas faces de uma mesma moeda, e a gente se apaixona por cada uma delas, a seu modo.

Mais do que qualquer outra coisa, esta obra fala sobre o drama da mente humana e como as emoções e os atos, muitas vezes considerados meros, podem causar feridas e marcas por toda uma vida, podem mudar completamente a direção das existências. Antes de ser um romance, é uma análise do comportamento humano e suas inúmeras faces.

Analisando a obra (e separando a parte do romance), a autora nos traz a tona graves e conhecidos problemas que afligem, principalmente, os jovens. Esse amor tão avassalador, tão incontrolável que eles sempre creem sentir, realmente é forte - se não no sentido meramente sentimental, ao menos no sentido psicológico.

Um ponto interessante deste livro é justamente a relação entre os dois principais personagens, Emily e Chris, não a relação amorosa, mas sim a relação fraternal. Emily tem dúvidas, não sobre o que sente por Chris, pois ela sabe que o ama, mas sim na forma como sente. Há momentos em que ela encherga nele um irmão, chega a pensar que a relação é quase um incesto. Esta também é uma das causas do bloqueio da garota.

Outra questão que considero importante é sobre essa solidariedade mórbida dos adolescentes. Se não dá pra ser feliz juntos, vamos, ao menos, morrer juntos. É tudo tão intenso, tão repleto de adrenalina e tão cruel (e tão imcompreendido, ainda), que eles sentem que os únicos que os entendem são eles mesmo. Não digo que este seja o caso dos protagonistas da história (não literalmente, pelo menos), mas traz essa reflexão também. São tantos os medos nessa fase da vida, que a morte aparentemente lhes cai bem. É aquele período medonho onde já não se sente mais criança e nem sabe-se ainda ser adulto. Uma verdadeira perdição.

Outro ponto relevante é na questão da educação dos filhos. Muitos pais acreditam que conhecem profundamente suas crias, mas não percebem, na maioria das vezes, o que está sob seu nariz. Claro, lembrando que nem sempre as pistas estão sob o nariz. Mas é válido não sair crendo cegamente que se é conhecedor de tudo que se refira aos filhos. A super proteção pode parecer uma fortíssima forma de demonstrar amor e cuidado, quando na verdade é apenas uma falta de confiança própria, uma necessidade de auto afirmação da sua capacidade como mãe/pai.
Em 99% dos casos, o que o jovem precisa é de liberdade, não no sentido de fazer o que quer, mas no sentido de ter a chance de ser ele próprio dentro de sua casa, ao lado de seus pais, de ser livre pra confiar neles e abrir seus corações, expor seus medos e inseguranças. Se os adolescentes tivessem, em casa, mais amigos e menos genitores, talvez muitas "Emilys" do mundo ainda estivessem vivas.

Mas, na minha opinião, o ponto mais forte do livro é justamente o que o torna mais lindo e mais cruel: o amor. Que amor é esse tão grande que te leva a matar e a morrer? No caso de O Pacto, não se trata de crime passional. Se trata, literalmente, de amor - puro e incrivelmente fantástico. É o amor que a "grande verdade do mundo" julga ser o original: amor incondicional, daquele que te fere mortalmente a alma.

Para mim, é platônico. Sim, pois isso independe do outro amar também. É irracional. É burro, estupidamente idiota. Mas é também egoísta, pois uma pessoa que ama tanto o outro só pode desejar que ele a faça feliz, mesmo que seja com a morte, mesmo que faça mal ao outro, simplesmente porque não pode entregar essa dádiva/fardo a mais ninguém.
É vitimado, eu diria. Resumidamente: é suicida, porque aquele que o possui mata a si próprio, corpo e alma, pelo outro, e pior, pelo que o outro acredita que o faz bem, quando nem se sabe se faz mesmo.

Magnífica a descrição do julgamento de Chris Harte. Quando chega nesta parte do livro é quando o leitor não o larga nem para ir ao banheiro. Picoult é deliciosamente detalhista. Além de ter uma capacidade nata de causar uma ansiosidade lacinante no leitor.
Li a terceira parte do livro em pé, andando pelo quarto. Não dá pra ficar parado.
Creio que a autora teve um árduo trabalho de pesquisa e um altíssimo senso de criatividade e inteligência, além de grande delicadeza, para escrever estes trechos finais da obra. É pra deixar qualquer fã de Agatha Christie ou Sidney Sheldon satisfeito.

Enfim, O Pacto é uma história de amor, tragédia e desprendimento. E o final é inimaginável, surpreendente. Traz pro leitor uma outra reflexão: nem tudo é o que parece e, quando é, pode não ser nem um terço de como você pensou que fosse.

Me incomodou demais, me emocionou muito também. Os pequenos detalhes do relacionamento dos personagens, o extremo carinho e cuidado de um, em toda sua maturidade, em contrapartida com a fragilidade do outro em sua personalidade indefesa, são marcas lindíssimas traduzidas por Picoult de maneira muito doce.

"Chris começou uma sutil e destemida campanha para mostrar o que Emily estaria perdendo, se morresse. (...) Amou-a, oferecendo seu corpo com ternura e ansiedade, sem saber qual o melhor jeito de passar para ela pedaços de sua alma para que pudesse remendar a dela".

"A arma escorregou na testa de Emily e ele de repente viu que, se ela se matasse, ele morreria. Talvez não na mesma hora, não com a mesma dor cegante, mas morreria. Não conseguiria viver muito tempo sem coração".

Gosto imensamente quando leio algo que me faz sentir assim, um balde de sensações diferentes e misturadas, que me tira o sono, que me faz pensar. Palavras que me fazem acreditar cada momento em uma coisa. Gosto muito de me tornar próxima dos personagens, de criar afeição por eles e não os esquecer mais.

Super recomendo. Uma leitura pra todas as idades, com uma linguagem fácil, simples, um texto leve e gostoso, as palavras fluem e os cenários se desenvolvem com clareza na mente. Apaixonante e intrigante. Mais uma obra que colocou Jodi Picoult no 1º lugar na lista de best-sellers do The New York Times, e com todo mérito e justiça.

Marcela Souza