MICHAEL JACKSON - O REI DO POP
Não há como negar - ele era o Rei, ele é, ele sempre vai ser.
Ontem fui assistir ao filme/documentário tão comentado e aguardado. E, como toda fã, não pude conter a emoção. Uma única palavra para o que assisti: BRILHANTE.
"This Is It" não é um filme só para quem gosta de MJ. Fãs ou não, vale muito a pena conferir. Se não for pelo astro, que seja pelo maravilhoso espetáculo que ele proporciona.
É inimaginável o tamanho dos shows que nunca irão acontecer. Os efeitos, as encenações, todo o material utilizado, as novas versões dos maiores sucessos, tudo tem o tamanho e a proporção da alma de MJ. Tudo tem a proporção de seu sucesso, de sua fama.
Todo o show é digno da realeza - digno do Rei.
MJ acompanha de perto todas as filmagens, os ensaios dos bailarinos, decide como serão feitas as apresentações, escolhe os timbres, as notas, participa ativamente de cada mínimo pedacinho do espetáculo.
É impossível não se emocionar com "I'll be there" e "Earth Song". Aliás, pra quem for assistir, atentem para a fantástica apresentação e o grand finale de Earth Song - se esses shows viessem a acontecer, acho que esse seria um dos momentos mais lindos e emocionantes. Também é impossível não se balançar na cadeira do cinema vendo a nova versão de "Thriller", "Smooth Criminal" (particularmente a minha preferida), a coreografia já conhecida e amada de "Beat It"e os passos imortais de "Billie Jean". Aliás, a roupa que Michael usaria na Billie Jean estava sendo projetada por cientistas (pasmem).
Segundo a crítica, MJ movimenta mais os braços do que as pernas durante os ensaios, e que usa playback algumas vezes. Ora, minha gente, não precisamos justificar isso como "antecedentes da morte". O homem tinha 50 anos, vai. Não são todos os homens de 50 que passam meses, mais de 12 horas por dia, dançando, cantando, pulando e suando como Michael. É perfeitamente justificável que ele movimentasse menos o corpo e a voz, até porque ele mesmo disse várias vezes durante os ensaios que precisava poupar sua voz e corpo, afinal os shows estavam próximos e ele precisava se "guardar" para o grande espetáculo. Se ele soubesse que aquele seria o mais próximo que chegaria da apresentação, com certeza teria feito ainda mais. Porque o que ele fez não foi pouco - que o digam a equipe que trabalhou com ele que, mesmo depois de horas, sentavam todos em frente ao palco para acompanhar MJ cantar seus maiores sucessos, eufóricos e saltitantes.
Imagino como a equipe, principalmente os bailarinos, selecionados dentre milhões de sonhadores aspirantes, se sentiram quando ouviram a maldita notícia.
- "Bom dia, pessoal, e aí, vamos começar o ensaio de hoje?"
- "Não, hoje não vamos ensaiar, não vai haver mais show"
- "Como não???"
- "MJ está morto"
Não posso calcular o que se passou entre aquelas pessoas, que além de estarem dando a própria carne para fazer daquele espetáculo algo inesquecível, ainda eram (e são) fãs incondicionais do Rei do Pop. Nem quero calcular, seria mais uma triste cena.
Saí do cinema extremamente magoada. Chateada, emocionada, mas principalmente, com muita raiva, mesmo. Toda aquela maravilha inenarrável, todo o trabalho, a dedicação... pra nada. Aquele fascínio todo nunca chegou a acontecer, nunca vai acontecer. Se os ensaios já foram verdadeiros shows, o oficial então eu nem posso sonhar.
Doeu ver a tela do cinema se apagar, ao som de "This Is It". E ali ficar todo o restante da trajetória de um ídolo mundial, amado e odiado, mas inegavelmente inesquecível e insuperável.
Aplausos... é pouco demais.
Ele era o Rei, ele é, ele sempre vai ser.
É isso.
Não há como negar - ele era o Rei, ele é, ele sempre vai ser.
Ontem fui assistir ao filme/documentário tão comentado e aguardado. E, como toda fã, não pude conter a emoção. Uma única palavra para o que assisti: BRILHANTE.
"This Is It" não é um filme só para quem gosta de MJ. Fãs ou não, vale muito a pena conferir. Se não for pelo astro, que seja pelo maravilhoso espetáculo que ele proporciona.
É inimaginável o tamanho dos shows que nunca irão acontecer. Os efeitos, as encenações, todo o material utilizado, as novas versões dos maiores sucessos, tudo tem o tamanho e a proporção da alma de MJ. Tudo tem a proporção de seu sucesso, de sua fama.
Todo o show é digno da realeza - digno do Rei.
MJ acompanha de perto todas as filmagens, os ensaios dos bailarinos, decide como serão feitas as apresentações, escolhe os timbres, as notas, participa ativamente de cada mínimo pedacinho do espetáculo.
É impossível não se emocionar com "I'll be there" e "Earth Song". Aliás, pra quem for assistir, atentem para a fantástica apresentação e o grand finale de Earth Song - se esses shows viessem a acontecer, acho que esse seria um dos momentos mais lindos e emocionantes. Também é impossível não se balançar na cadeira do cinema vendo a nova versão de "Thriller", "Smooth Criminal" (particularmente a minha preferida), a coreografia já conhecida e amada de "Beat It"e os passos imortais de "Billie Jean". Aliás, a roupa que Michael usaria na Billie Jean estava sendo projetada por cientistas (pasmem).
Segundo a crítica, MJ movimenta mais os braços do que as pernas durante os ensaios, e que usa playback algumas vezes. Ora, minha gente, não precisamos justificar isso como "antecedentes da morte". O homem tinha 50 anos, vai. Não são todos os homens de 50 que passam meses, mais de 12 horas por dia, dançando, cantando, pulando e suando como Michael. É perfeitamente justificável que ele movimentasse menos o corpo e a voz, até porque ele mesmo disse várias vezes durante os ensaios que precisava poupar sua voz e corpo, afinal os shows estavam próximos e ele precisava se "guardar" para o grande espetáculo. Se ele soubesse que aquele seria o mais próximo que chegaria da apresentação, com certeza teria feito ainda mais. Porque o que ele fez não foi pouco - que o digam a equipe que trabalhou com ele que, mesmo depois de horas, sentavam todos em frente ao palco para acompanhar MJ cantar seus maiores sucessos, eufóricos e saltitantes.
Imagino como a equipe, principalmente os bailarinos, selecionados dentre milhões de sonhadores aspirantes, se sentiram quando ouviram a maldita notícia.
- "Bom dia, pessoal, e aí, vamos começar o ensaio de hoje?"
- "Não, hoje não vamos ensaiar, não vai haver mais show"
- "Como não???"
- "MJ está morto"
Não posso calcular o que se passou entre aquelas pessoas, que além de estarem dando a própria carne para fazer daquele espetáculo algo inesquecível, ainda eram (e são) fãs incondicionais do Rei do Pop. Nem quero calcular, seria mais uma triste cena.
Saí do cinema extremamente magoada. Chateada, emocionada, mas principalmente, com muita raiva, mesmo. Toda aquela maravilha inenarrável, todo o trabalho, a dedicação... pra nada. Aquele fascínio todo nunca chegou a acontecer, nunca vai acontecer. Se os ensaios já foram verdadeiros shows, o oficial então eu nem posso sonhar.
Doeu ver a tela do cinema se apagar, ao som de "This Is It". E ali ficar todo o restante da trajetória de um ídolo mundial, amado e odiado, mas inegavelmente inesquecível e insuperável.
Aplausos... é pouco demais.
Ele era o Rei, ele é, ele sempre vai ser.
É isso.
Marcela Souza
2 comentários:
Maravilhoso, essa seria a palavra que descreve o seu relato sobre o filme, não poderia explicar melhor os sentimentos ao ver o filme de forma tão grandiosa como voce fez. Parabéns amor!!!
Realmente.. dentre todos os sentimentos que senti ao assistir a ultima pincelada do mestre em sua obra , no caso a música, você conseguiu expressar praticamente todos, faltando somente um, ao términar o relato histórico do deus em si me senti invejado, mas não uma inveja doentia e sim uma inveja saudável, junto desta inveja veio-me uma reflexão: Será que algum dia consiguirei exercer a minha profissãio com a magnitude que este homem conseguiu?? Provavelmente não.. o Grande Arquiteto do Universo reserva a dádiva do conhecimento pleno a poucos. Impressiona o fato de um profissional entender absolutamente todas as nuances de sua profissão e podemos ver isso claramente com MJ. Parabéns Má pelo belissimo discritivo!! Beijos
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